top of page

Preço elevado da carne faz consumo cair 40%

Rondônia exporta carne para mais de 40 países e também acompanhou a alta de preço mundial

Levantamento realizado em supermercados, açougues a distribuidoras de carnes pela equipe do programa “Campo e Lavoura”, da Rede TV!, revelam que nos últimos 8 dias o valor do quilo da carne bovina sofreu um aumento de 40%, com uma queda no consumo deste produto na mesma proporção. Um açougue que comercializava carne de dez animais/dia caiu para seis, como um efeito dominó atingindo pequenos, médios e grandes empresários deste setor em Rondônia.

Para os pecuaristas que estavam com os valores da arroba da carne defasada, pelos mais diversos fatores, a abertura do mercado externo foi ótimo para recuperação das finanças no campo. O consumidor interno, que ficou no meio do fogo, cruzado começou a enxergar no horizonte o quilo do frango que estava estabilizado, mas que seguindo a lei de mercado deu uma guinada entre 15 e 20% para o alto seguindo o mesmo patamar de consumo.

É interessante observar que em relação ao frango, o consumidor tem uma margem significativa de escolha e opção de preços, pois existem diversas indústrias beneficiando a carne de aves. O preço do suíno e pescados se manteve estabilizada com aumentos em centavos. O quilo do pernil de suínos, variando entre R$ 12,00 e 14,00. O tambaqui desossado, nas grandes redes de supermercados, na casa dos R$ 17,00 a 19,00, o quilo.

Os salários não acompanharam o aumento da carne

Para o empresário do setor da carne, Leonel Bertolin, o impacto nos valores do quilo do produto nas gôndolas de supermercados e outros estabelecimentos comerciais provocando queda nas vendas, foi muito forte uma surpresa desagradável ao consumidor. “Os salários nos últimos tempos não acompanharam este aumento inesperado”, observou. Na opinião de Leonel Bertolin, cabe aos consumidores se adequar a este momento escolhendo produtos semelhantes no período das festas natalinas que se aproximam.

Maria Helena Texeira, vendedora, acostumada o consumir no final de semana uma costela gorda de bovino com 5 quilos assada no forno ao lado da família, não esconde o seu descontentamento. “Vamos migrar para o porco e frango, no Natal e final do ano”. Como Maria Helena, muitos consumidores com certeza estão seguindo o mesmo caminho.

É verdade. Este estouro nos valores da arroba da carne bovina deve-se ao aquecimento nas exportações que segundo a Ministra da Agricultura Teresa Cristina não sofrera redução à curto prazo. Porém até que o mercado interno equilibre as exportações, com os preços da carne retornando a patamares aceitáveis o que deve ocorrer somente no próximo ano, o consumidor rondoniense deverá buscar outras opções, como frango, peixe, suíno, caprino e no Natal, o peru velho de guerra.

Na mesma linha de raciocínio de Leonel Bertolin, Dheep Rover empresário na área de distribuição de frangos, suínos e embutidos, principalmente do Paraná e Santa Catarina acredita que o aumento no preço da carne bovina pode beneficiar, não só em Rondônia, mas em outros estados, os pequenos agricultores que exploram com tecnologia, granjas chácaras voltadas para agricultura familiar. Fala com conhecimento de causa.

No ponto de vista de Adélio Barofaldi, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Rondônia, depois que o estado conquistou o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, ele esta disputando espaço e mercado com gigantes como Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás. Essa é uma questão que a lei de oferta e procura com o tempo vai acomodar. “Cabe aos consumidores buscarem alternativas para o Natal e final de ano que se aproxima”, finalizou.

Estabilização

Ao participar do Encontro Estadual de Cooperativistas Paranaenses, em Medianeira (PR), na sexta-feira (6), a ministra Tereza Cristina ressaltou que o preço da proteína está se ajustando. “O preço daqui para frente deve se estabilizar”, disse. O monitoramento feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) aponta recuo no preço da carne bovina em dezembro. Nos principais mercados, a queda foi de cerca de 9% na primeira semana do mês. Em Mato Grosso, a arroba do boi passou de R$ 216 na segunda-feira (2) para R$ 197 na quinta-feira (5). Na Bahia, caiu de R$ 225 para R$ 207, de segunda para quinta-feira. Em Mato Grosso do Sul, a arroba estava cotada a R$ 220 e foi para R$ 200 no período. Os resultados mostram a tendência iniciada na última semana de novembro.

Por Redação Diário da Amazônia

6e52628e-9cfa-4231-88ed-162c493c3769.jpg
PHOTO-2022-03-24-09-22-35.jpg
ARTE ANUNCIO_edited.jpg
e20bd367-7acc-4475-8da3-9fbc6ec09c2a.jpg
e20bd367-7acc-4475-8da3-9fbc6ec09c2a.jpg
WhatsApp Image 2022-03-02 at 09.18.20.jpeg
27c67dfa-f244-4968-8676-48078eee2240.jpg
EUCATUR.jpg
4c431daf-e845-4334-9e53-725fdf7616c6.jpg
934b0fec-b165-406b-bf07-01ae73250ec7.jpg
24174133_1944909432494834_4108635420390726574_n.jpg
2022 dom.jpg
                                                     Notícia Em Destaque                                                     
be27f0c5-4fa9-41c5-98a8-9ac5c645f951.jpg
WhatsApp Image 2022-03-02 at 09.18.20.jpeg
a0b9d943-d73d-4b47-880b-58c1c18c75f1.jpg
5c39b923-e1ce-4dea-b7ef-e2e1ee12cdac.jpg
anuncio TERRAFORTE.jpg
a05d55d4-665c-4af4-b7f1-6e740d661e27.jpg
5bb1e9a9-b366-4571-9ff5-9b2272c77dc5.jpg
ARTE ANUNCIO_edited.jpg
bottom of page