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Qualidade na informação jornalística rondoniense: um bem necessário a todos


Já está mais do que na hora de criarem mecanismos que melhorem a qualidade das notícias divulgadas em Rondônia.

Normalmente, na hora do almoço, em muitas casas brasileiras, e especialmente, nas rondonienses, muitas televisões estão sintonizadas na programação local. Milhares de pessoas querem ficar informadas, porém, boa parte dessa informação é dada por programas policiais que exageram nas imagens mais ou menos desfocadas de tragédias, acidentes de trânsito ou rodoviários, presidiários, sensacionalismo, cadáveres crivados de balas por todo o corpo e toda a sorte de cenas terríveis possíveis, programação sem qualquer informação que traga desenvolvimento intelectual e cultural. Quem não tem tempo de ver tais imagens, pode abrir uma das centenas de sites disponíveis por todo o estado que também usam da mesma tática para atrair público, e consequentemente, audiência: sensualidade, muitas fotos de acidente, do bandido morto, do corpo que foi resgatado de um rio após três dias de buscas, enfim, literalmente de embrulhar o estômago. Já não bastasse isso, ainda vieram as listas de transmissões ou grupos de WhatsApp, que transmitem os links com as fotos de tais “notícias”, repletas também do assassinato da língua portuguesa ou de termos estritamente do mundo policial, como o famoso “genitora” (mãe), “empreendeu fuga” (fugiu) e tantos outros. Muitos compartilham sem dó e piedade as imagens que causam asco para alguns e alegria (é possível isso?) em outros. Uma pesquisa feita pela Secom/PR aponta que o meio internet (websites, portais de notícias, sites de buscas, entretenimento, e-commerce e redes sociais) já posiciona em segundo lugar como o mais utilizado para obter informações, sendo o preferido por 26% dos entrevistados e citado como principal fonte de informação por 49% dos brasileiros. Com o crescente quantitativo desse meio, tanto de veículos como de volume de audiência entregue por cada um deles, muitos defendem a necessidade da utilização de recursos e medidas de análise capazes de qualificar melhor essa audiência, que, de certa forma, deve também avaliar o que cada veículo está transmitindo. Isso porquê o critério técnico de negociação e de distribuição de investimentos de publicidade tinha apenas a audiência como balizador, o que deixa de valorar alguns outros elementos importantes que foram o todo da comunicação. Diante dos exageros cometidos a todo o momento nas programações das televisões e rádios, meios que dependem da concessão de órgãos públicos para funcionarem sob a condição de promover conteúdos de desenvolvimento social e cultural, além dos sites de notícias, considerando o Marco Civil da Internet, a Secretaria Especial de Direitos Humanos e a CPI de Crimes Cibernéticos recomendaram a não publicidade a conteúdos inapropriados. Também já há práticas importantes adotadas pelos mercados nacional e internacional. O objetivo seria ampliar a democratização à comunicação, parametrizados pelo próprio Marco Civil, garantindo os princípios de neutralidade de rede e outros, de forma a promover, em todos os níveis, a pluralidade cultural, a liberdade de expressão e a democracia. Caso isso saia logo do papel, quem ganha com isso é o espectador/internauta que a partir de agora, terá acesso a uma informação de maior qualidade e feita com mais responsabilidade, prezando especialmente pela correição e respeito a quem lê esses conteúdos. Agora, ficamos na expectativa se isso muito em breve será colocado em prática por alguma agência de publicidade pioneira na preocupação do que é produzido nas redações de emissoras de televisão, jornais, rádios e sites e aquilo que efetivamente chega à população. Os ganhos positivos serão imediatos e benéficos.

Fonte:RONDÔNIAVIP


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