Polícia prende suspeito de exploração sexual infantil
Investigadores encontraram imagens pornográficas de crianças em notebook, que foi autuado
Uma pessoa foi presa em Sorriso (420 km de Cuiabá), na manhã desta terça-feira (18), durante a Operação “Luz na Infância”, que combate crimes de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
A operação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em Mato Grosso e outros 11 estados brasileiros e conta com participação de agências de quatro países - Colômbia, Estados Unidos, Paraguai e Panamá.
Segundo a Polícia Civil, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Sorriso com objetivo de identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual infantil, praticados por meio da internet.
Na residência, os policiais apreenderam um aparelho de notebook, contendo arquivos com imagens de pornográfica envolvendo crianças. Com isso, o suspeito foi detido em flagrante.
Todo material foi apreendido e encaminhado para perícia técnica. Já o suspeito foi conduzido à Delegacia de Polícia de Sorriso, interrogado e autuado pelos crimes previstos da lei do Estatuto da Criança e Adolescente, sendo posteriormente colocado à disposição da Justiça.
Conforme o delegado da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), Eduardo Botelho, as diligências investigativas continuam e outros dois mandados de buscas devem ainda ser cumpridos pela Polícia Civil em de Cuiabá, até o mês de março.
A operação
Nesta 6ª fase estão sendo cumpridos, no Brasil e em quatro países, 112 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual, praticados contra crianças e adolescentes.
As instituições da Polícia Civil que participam da operação são: são Alagoas, Acre, Ceará, Rio de Janeiro, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Santa Catarina.
A Operação "Luz na Infância" conta com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, por meio da Adidância da Polícia de Imigração e Alfândega em Brasília, oferecendo cursos, compartilhamento de boas práticas e capacitações que subsidiaram as cinco fases da operação. No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.
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