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Laudo diz que vendedora teve sangramento intenso de origem difusa

Politec confirmou informação preliminar de que Keitiane Eliza da Silva morreu por choque hemorrágico


O laudo de necropsia confirmou a informação preliminar de que a vendedora Keitiane Eliza da Silva, de 27 anos, morreu por choque hemorrágico (perda de mais de 20% de sangue) após um procedimento estético.

Keitiane faleceu em 13 de abril, horas após passar pela cirurugia no Valore Day Hospital, em Cuiabá.

De acordo com o documento, a hemorragia aconteceu de forma tão generalizada quanto as incisões cirúrgicas decorrentes das cirurgias a que foi submetida.

A jovem passou por três procedimentos: lipoaspiração com enxerto nos glúteos, abdominoplastia (retirada de gordura do abdômen) e correção de cicatriz nos seios.

A lesão de pequenos vasos da parede torácica, decorrente da provável inserção do dreno torácico à direita, não justifica, em condições normais, sangramento de grande monta

"Diante disso, apesar de poder se afirmar que a morte foi consequência de exsanguinação (processo fatal de perda de sangue) da vítima, não há sinal de que tão grave hemorragia tenha sido originada em um único sítio (local), mas, de origem tão difusa quanto as incisões cirúrgicas realizadas", consta em trecho do laudo.

Conforme a Politec, distúrbios de coagulação podem ocorrer em pacientes com sangramento e submetidos a transfusão de sangue volumosa.

"Podendo hipoteticamente causar sangramento intenso e difuso, tal como observado", explica a perícia.

Na conclusão, o laudo responde aos quesitos informando que a morte se deu por choque hemorrágico causado por instrumento cortante.

Foram solicitados exames anatomopatológicos para esclarecer a suspeita, bem como exames que ela por acaso ela tenha feito ainda em vida.

Segundo o laudo, não foram identificadas lesões de vaso sanguíneo intra-abdominal. Apesar da presença de lesões de pequenos vasos na parede torácica, a perícia constatou que, isoladamente, o fato não justifica, em condições normais, um sagramento como o identificado.

"Foram verificados sinais de sangramento torácico e abdominal em grante quantidade, sem identificação de lesão de vaso sanguíneo intra-abdominal e ausência de tromboembolismo pulmonar".

"A lesão de pequenos vasos da parede torácica, decorrente da provável inserção do dreno torácico à direita, isoladamente, não justifica, em condições normais, sangramento de grande monta como observado nesta necropsia", diz trecho do laudo.

Ainda conforme a Politec, a vendedora chegou a passar por duas laparotomias, manobra cirúrgia que envolve incisão através da parede abdominal com o objetivo de observar os órgãos e identificar a causa de determinado sintoma ou alteração em exames de imagem.

O procedimento invasivo necessita de anestesia geral. Keitiane teve duas paradas cardiorrespiratórias antes de ser transferida para a UTI do Hospital São Mateus, no Bairro Santa Rosa, em Cuiabá.

Apesar das manobras médicas para elevar a pressão arterial, a jovem não resistiu.

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