top of page

Ameaças de invasões crescem e indígenas limpam base abandonada da Funai para que seja reativada

“Do jeito que está vai diminuir nosso território”, apontou Djuripe Uru-Eu-Wau-Wau, presidente da associação


A TI (Terra Indigena) Karipuna têm sido grande alvo de invasões e desmatamento. Para tentar conter as invasões os indígenas da etnia Uru-Eu-Wau-Wau e agentes da Funai (Fundação Nacional do Índio) realizaram um mutirão de limpeza durante esta semana em uma base de fiscalização, destruída e abandonada há mais de cinco anos no território Karipuna, em Rondônia.

A expectativa ao fazerem a limpeza é que a base seja reaberta. A Associação Jupaú cobrou da Funai a reabertura da unidade após os indígenas notarem aumento nas invasões e desmatamentos na região.

“Nós queremos a retomada para coibir a invasão. Queremos que a Funai continue fazendo esse monitoramento do nosso território, para não acabar, porque do jeito que está vai diminuir nosso território”, apontou Djuripe Uru-Eu-Wau-Wau, presidente da associação.

Ainda segundo Djuripe, próximo à base da Funai que está desativada, existem cemitérios onde estão enterradas pessoas da comunidade e a área também se tornou alvo de invasores.


Os ataques ao posto da Funai começaram no mesmo ano em que o prédio foi inaugurado. O gerador de energia chegou a ser furtado. Os casos de ataques foram denunciados ao Ministério Público Federal. Mas até hoje os suspeitos da ação não foram identificados.

O imóvel, deveria ajudar a evitar ataques criminosos, foi construído com verba de uma hidrelétrica como ação de compensação ambiental. Entregue em 2016, custou R$ 750 mil, mas quase não foi usado.

Os Karipunas e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) dizem que os fiscais chegaram a trabalhar nos primeiros meses daquele ano no posto. Mas os recursos secaram e o prédio ficou abandonado.

A TI Uru-Eu-Wau-Wau sofreu mias ameaça de desmatamento na Amazônia Legal em 2021. De acordo com o Imazon, as áreas de desmatamento em Rondônia passam de 178 km² em maio.

A área da TI Karipuna é de aproximadamente 150 mil hectares e se distribui pelos municípios de Nova Mamoré (RO) e Porto Velho (RO), conforme dados do Instituto Socioambiental (ISA). O Instituto aponta também que a TI vive em risco potencial de exploração de recursos como caça, pesca e madeira.

Por Redação DIÁRIO DA AMAZÔNIA

6e52628e-9cfa-4231-88ed-162c493c3769.jpg
PHOTO-2022-03-24-09-22-35.jpg
ARTE ANUNCIO_edited.jpg
e20bd367-7acc-4475-8da3-9fbc6ec09c2a.jpg
e20bd367-7acc-4475-8da3-9fbc6ec09c2a.jpg
WhatsApp Image 2022-03-02 at 09.18.20.jpeg
27c67dfa-f244-4968-8676-48078eee2240.jpg
EUCATUR.jpg
4c431daf-e845-4334-9e53-725fdf7616c6.jpg
934b0fec-b165-406b-bf07-01ae73250ec7.jpg
24174133_1944909432494834_4108635420390726574_n.jpg
2022 dom.jpg
                                                     Notícia Em Destaque                                                     
be27f0c5-4fa9-41c5-98a8-9ac5c645f951.jpg
WhatsApp Image 2022-03-02 at 09.18.20.jpeg
a0b9d943-d73d-4b47-880b-58c1c18c75f1.jpg
5c39b923-e1ce-4dea-b7ef-e2e1ee12cdac.jpg
anuncio TERRAFORTE.jpg
a05d55d4-665c-4af4-b7f1-6e740d661e27.jpg
5bb1e9a9-b366-4571-9ff5-9b2272c77dc5.jpg
ARTE ANUNCIO_edited.jpg
bottom of page