AGROPECUÁRIA REPRESENTA A MAIOR FATIA DO PRODUTO INTERNO BRUTO DE RONDÔNIA
A Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog), através da Gerência do Observatório, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística( IBGE), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e Institutos e Órgãos Estaduais de Planejamento, divulga o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de Rondônia sob a ótica da produção e da renda referente ao ano de 2017.
O PIB de Rondônia, em valores correntes, somou o montante de R$ 43,51 bilhões em 2017, representando 0,7% na economia brasileira. A variação em volume foi de 5,4%, influenciada, sobretudo, pela agropecuária e pela indústria de geração de energia elétrica, já o PIB per capita alcançou R$ 24.092,81, ficando acima da média da região Norte, que foi de R$ 20.509,47.
A agropecuária tem grande influência na economia rondoniense e teve sua participação no valor adicionado do Estado, elevada de 13,9% para 15,0%, além de ter crescido 19,6% em volume, entre os anos de 2016 e 2017. O apoio à agricultura e pós-colheita destacaram-se o cultivo e produção de cereais, leguminosas e oleaginosas, dentre os quais, a soja, o milho, o café, o arroz e o feijão – principais produtos que contribuíram para o crescimento em volume de 31,6% da atividade. Na pecuária atividade que correspondeu a 9,9% da economia do estado em 2017 (10,1% em 2016), teve variação em volume de 11,1%, com destaque para a produção de leite e o aumento do efetivo de bovinos. A produção florestal, pesca e aquicultura, por sua vez, variou em volume 66,4%, em função da silvicultura de lenha e madeira em tora.
Na indústria houve crescimento em volume de 8,1% resultado alavancado principalmente pela atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação, cuja participação no valor adicionado bruto do estado elevou-se de 6,9% para 11,3%, entre 2016 e 2017. Nesta atividade, com variação em volume de 32,0%, o desempenho foi motivado pela geração de energia elétrica das usinas Jirau e Santo Antônio. As Indústrias de transformação cresceram 1,0%, influenciado pelo abate e preparação de carne para exportação. Já construção teve queda em volume de 16,3% e perda de participação de 0,8 pontos percentual, de 4,8 para 4,0, principalmente em obras de infraestrutura de construção de rodovias.
O setor serviços correspondeu a 64,2% do valor bruto do estado, apresentaram variação em volume positiva (1,6%), mas perderam participação em valor. Ressalte-se, entretanto, o desempenho de Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas, atividade que seguiu o padrão de crescimento nacional estimulado pelo aumento de consumo e variou em volume 3,0%. Já a atividade Transporte, armazenagem e correio, o crescimento de 17,3% foi justificado em grande medida pelo transporte aquaviário de cargas, atrelado ao escoamento das produções de soja e de milho. Por fim, a atividade Administração, defesa, educação e saúde públicas, defesa e seguridade social houve queda de 0,9%, e perda de participação relativa, saindo de 28,0% em 2016 para 27,4% em 2017.
Pela ótica renda os componentes do valor adicionado Bruto de Rondônia em 2017 ficaram distribuídos da seguinte forma: Remuneração com 46,4%; Impostos sobre Produção com 10,6% e, Excedente Operacional Bruto acrescido do Rendimento Misto Bruto ficou com 43,1%.
Fonte: Texto: Gerência Observatório/Sepog Fotos: Daiane Mendonça e Gerência Observatório/Sepog Secom