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Queimadas e desmatamento são responsáveis por aumento de focos de calor


Em junho do ano passado, Rondônia registrou cerca de 665 focos de calor (temperaturas que ultrapassam os 47º). Este ano, no mesmo período, houve aumento de 27%, totalizando 826 focos de calor no Estado. De acordo com meteorologistas da Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), a capital lidera o ranking dos municípios com maiores temperaturas (113 focos), seguido de Cujubim com (67 focos), o que preocupa profissionais que atuam na área de proteção ambiental, por se tratar de um município pequeno.

Os resultados são obtidos através de monitoramento diário realizado pelo sistema do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Segundo o meteorologista da Sedam, Fábio Monteiro, com a tecnologia, é possível perceber a variação da temperatura em Rondônia ao longo dos anos. “Esse sistema detecta focos de calor pela temperatura da superfície. Com ele nós conseguimos identificar as regiões ou locais com maior incidência de focos de calor, e até o horário com maior frequência, neste caso no fim da tarde e de madrugada. Tudo é captado via imagens de satélites”, explicou o meteorologista.

Através do monitoramento, são feitos relatórios e os dados são enviados às equipes de fiscalização da Sedam e aos demais órgãos que atuam no combate a incêndios e queimadas no Estado. Uma espécie de guia que aponta onde está o problema e o que pode ter causado o aumento da temperatura. Em sua maioria os focos de calor estão ligados a ações humanas, principalmente às queimadas e incêndios, muito comuns no período de tempo seco. “Através do alerta do satélite em tempo real, nós conseguimos identificar as áreas que mais sofrem com as práticas ilegais e criminosas. Geralmente são ocorrências de queimadas em pastagens, a famosa limpeza, além do desmatamento. Ações que acarretam desequilíbrio ambiental, perda de nutrientes do solo, entre outros problemas”, alertou o coordenador de proteção ambiental da Sedam, Marcos Trindade. Durante o período mais quente e seco do ano, que normalmente começa em julho e encerra em outubro, o número de queimadas e incêndios aumenta no Estado.


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