PF faz operação para prender quadrilha especializada em tráfico interestadual de drogas e lavagem de
Drogas eram remetidas de Porto Velho e Ariquemes para os Estados da Bahia e São Paulo — Foto: Polícia Federal/ Divulgação
Mandados são cumpridos em cidades de Rondônia, São Paulo e Bahia. PF descobriu organização após uma apreensão de droga no ano passado.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (26) a Operação Sarepta, que visa desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico interestadual de drogas e lavagem de capitais. Ao todo, 27 mandados são cumpridos por agentes em Rondônia, São Paulo e Bahia.
As investigações começaram em janeiro de 2018, quando a PF identificou a apreensão de duas cargas de entorpecentes em Itabuna (BA) e São Paulo. A carga totaliza 140kg de cocaína.
Conforme a PF, essas drogas eram remetidas de Porto Velho e Ariquemes (RO) para a Bahia e São Paulo. Os entorpecentes eram escondidos no interior de peças metálicas de chumbo, para burlar qualquer tipo de fiscalização, as quais eram transportadas por empresas de boa-fé e sem participação no esquema criminoso.
Drogas eram escondidas no interior de peças metálicas de chumbo — Foto: Polícia Federal/ Divulgação
Para lavar o dinheiro ilícito obtido com a venda das drogas, as investigações apontam que os suspeitos adquiriram imóveis, gados e veículos, sendo que alguns caminhões eram locados a órgãos públicos com o intuito de aparência de legalidade ao dinheiro ilícito no interior do estado de Rondônia.
Segundo a PF, são cumpridos três mandados de prisão preventiva, cinco mandados de prisão temporária e 19 mandados de busca e apreensão em Porto Velho, Ariquemes (RO), Alto Paraíso (RO), Monte Negro (RO), Rio Crespo (RO), São Paulo e três cidades da Bahia.
Além das prisões e buscas, a Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho determinou o bloqueio de contas bancárias e bens dos investigados, assim como sequestro de imóveis, veículos e gados.
Investigações da Operação Sarepta começaram em janeiro de 2018, segundo PF — Foto: Polícia Federal/ Divulgação
O suspeito apontado como líder do grupo criminoso, é dono de uma loja de celulares em Ariquemes, usada para a emissão de notas fiscais falsas e para a lavagem de dinheiro.
Ainda de acordo com a Polícia Federal, os presos, que responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, serão encaminhados para as unidades prisionais, onde permanecem à disposição da Vara de Delitos de Tóxicos.
Por G1 RO