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Sipam prevê enchente de grandes proporções


Apesar dessa previsão, Sipam descarta cheia na mesma proporção da registrada em 2014.

O nível do rio Madeira deve chegar até o mês de março aos 17,30 metros, de acordo com prognóstico divulgado pelo Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), durante a Oficina de Trabalho do Pré-Cheia 2019. O Sipam prevê uma cheia de grandes proporções, mas não tem indicação de que será com as mesmas características da cheia histórica de 2014.

Foto: Roni Carvalho – Diário da Amazônia

O evento do Pré-Cheia foi realizado durante todo o dia de ontem (31), e reuniu diferentes esferas de governo e órgãos responsáveis por ações de defesa civil, gestão e monitoramento de recursos hídricos, com o objetivo de discutir e nivelar conhecimento em torno da problemática das cheias dos rios da Amazônia Ocidental. A oficina estava prevista para acontecer na primeira quinzena de dezembro, mas foi realizada somente neste mês. De acordo com a chefe da Divisão Operacional do CR-PV, Ana Strava, o Pré-Cheia visa discutir estratégias para que medidas operativas possam ser tomadas.

“Nós trouxemos vários parceiros que têm condições de dar para a Defesa Civil, cenários muito palpáveis para que possam elaborar um plano de contingência. A nossa previsão é de máxima de 17,30 metros até março, quando as chuvas vão começar a baixar. Nós vamos trabalhar com uma cheia de grandes proporções, mas dentro dessa faixa”, informou Ana Strava.

O meteorologista Marcelo Gama, do Sipam, informou que na reunião climática que ocorreu em janeiro foi identificado que para o próximo trimestre (fevereiro, março e abril) são esperadas chuvas acima da média para o leste do Acre, região do Vale do Guaporé, Vale do Mamoré, oeste e sudeste de Rondônia, e para a região do Pantanal Mato-grossense. Nas demais regiões do Estado as chuvas deverão ficar dentro da normalidade.

“Nós estamos esperando maior volume de chuvas na bacia do Madeira boliviano, mais do que aqui na parte das bacias do rio Ji-Paraná ou do Jamari. Esse período é normal para a elevação dos rios. Os meses de dezembro, janeiro e fevereiro são os que mais chovem aqui no sul da Amazônia, contribuindo para que o nível dos rios seja elevado”, afirmou Marcelo Gama.

Áreas de riscos em Porto Velho já foram identificadas

Foto: Roni Carvalho – Diário da Amazônia

Com as chuvas acima da média, consequentemente os rios ficam com os níveis mais elevados que o normal. Marcelo Gama ainda disse que fevereiro é um mês muito chuvoso e ainda terá chuva acima do normal. A partir de março as chuvas tendem a diminuir, mesmo ficando acima das intensidades.

O prognóstico divulgado pelo Sipam preocupou a Defesa Civil Municipal, que garante estar pronta para o pior cenário. Conforme informou Marcelo Santos, coordenador da Defesa Civil, o Plano de Contingência já está pronto e as áreas de riscos e as áreas que serão impactadas já foram identificadas. “Nós agora temos, de fato, e com dados e modelos que chegaram do Sipam, que o nível do rio Madeira terá a mínima de 17,30 metros e a máxima de 18 metros, e isso realmente agora nos preocupa. Nós já sabemos as áreas que serão impactadas, como no bairro Nacional, São Sebastião e na estrada do Belmont, onde já faremos, a partir de agora, reuniões com os proprietários de distribuidoras de combustíveis que abastecem a cidade de Porto Velho, pois teremos que fazer um acesso alternativo”, explicou o coordenador da Defesa Civil.

Além do acesso alternativo, a Defesa Civil fará a retirada de famílias que moram em áreas de risco em tempo hábil, e também fará reuniões com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf) para adiantar as ações de recolhimento de cesta básica, colchões, água potável entre outros, para deixar à disposição das famílias que poderão ser atingidas na cheia de 2019.

De acordo com o coordenador de eventos críticos da Agência Nacional de Águas (ANA), Vinícius Roman, toda vez que o rio Madeira começa a subir acima da média uma sala de crise é formada para debater a questão. Vinícius disse que a cheia já começou. “Já está havendo uma cheia e a inundação talvez aconteça já no próximo mês, porque as previsões estão indicando isso. Até o final de fevereiro já deve ter atingido a cota de inundação aqui em Porto Velho”, ressaltou. Ontem nível do rio registrou 14,88m.

Por Sara Cicera DIÁRIO DA AMAZÔNIA


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