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Mulher transgênero vence primária em Vermont e concorrerá a cargo de governadora


Eleições para os cargos estaduais e para renovar o Congresso dos EUA serão realizadas em Novembro.

Christine Hallquist venceu primárias do Partido Democrata em Vermont e concorrerá ao cargo de governadora (Foto: Charles Krupa/AP Photo)

Pela primeira vez, uma mulher transgênero concorrerá ao cargo de governadora nos Estados Unidos. Christine Hallquist venceu a primária do Partido Democrata nesta terça-feira (14) no estado de Vermont.

"História feita! @christristforvt acaba de se tornar a primeira candidata a governador trans/não binário de um partido político importante na história dos Estados Unidos", tuitou Victory Fund, organização que apoia os candidatos LGBTQ.

As eleições para os cargos estaduais e para renovar o Congresso dos EUA serão realizadas em novembro.

"As pessoas de Vermont me elegerão pelo que eu trarei a Vermont. Muito poucas pessoas votarão porque eu sou transgênero", disse Christine em uma entrevista.

Hallquist diz que sua campanha vai focar em melhorar a economia do estado. A candidata ainda enfrentará um duro caminho para chegar ao poder, já que terá como adversário o republicano Phil Scott, que governa Vermont desde 2016.

Ela fez sua transição de gênero quando dirigia a companhia elétrica Vermont Electricity Coop, há vários anos. Em 2015, "Christine tomou a decisão (...) de se transformar em seu verdadeiro eu, uma mulher transgênero, convertendo-se na primeira líder empresarial do país a fazer a transição no cargo", revela o site da Vermont Electricity Coop.

Incerteza

As eleições acontecerão em um momento de incerteza para os direitos dos transgêneros nos EUA. O governo Trump vem tentando impedir transgêneros de servirem nas Forças Armadas, revogou a proteção antidiscriminação para transgêneros no ambiente de trabalho e rescindiu diretrizes que instruíam escolas públicas a permitirem que alunos transgêneros usem os banheiros que preferirem.

Porém, a disputa eleitoral americana deste ano será marcada por um número recorde de candidatos que se identificam como lésbicas, gays, transexuais ou transgêneros, de acordo com o jornal “New York Times”.

Neste ano 43 candidatos transgêneros concorreram a cargos públicos em todos os níveis nos EUA, a maioria democratas, mas alguns como independentes, postulantes do Partido Verde ou para cargos apartidários, segundo Logan Casey, assistente de pesquisa da Escola de Saúde Pública T.H. Chan de Harvard.

Por G1


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