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Consumidores podem pagar R$ 1,4 bilhão a mais para cobrir déficit do setor elétrico


Aneel abriu audiência pública para discutir a proposta. Valor servirá para cobrir orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e será cobrado na conta de luz.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs nesta terça-feira (7) uma revisão no orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) de 2018. A revisão vai significar um custo de R$ 1,446 bilhão para os consumidores, que será destinado ao fundo do setor elétrico. O valor será repassado por meio da tarifa de energia, na conta de luz.

O fundo financia medidas como pagamento de indenizações a empresas; subsídio à conta de luz de famílias de baixa renda; e compra de parte do combustível usado pelas termelétricas que geram energia para a região Norte do país e para programas como o Luz Para Todos.

O aumento foi proposto depois que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), responsável por administrar o fundo, verificou que o orçamento da CDE de 2018 seria insuficiente para pagar todas as despesas.

A proposta da Aneel ainda passará por audiência pública entre os dias 8 e 28 de agosto, mas mesmo antes de ser efetivado o aumento da CDE já será repassado para as tarifas de energia que forem reajustadas a partir desta terça-feira.

Reajustes

A nova despesa deve ser repassada para todas as tarifas que forem reajustadas ainda esse ano. Para as empresas que já passaram por reajuste em 2018, o valor só será incluído na tarifa dos consumidores no reajuste de 2019.

Um dos pontos que levou a essa previsão de déficit na CDE de 2018 foram os empréstimos dados às distribuidoras da Eletrobras que serão privatizadas. Como a privatização das empresas atrasou - a única que foi privatizada foi a do Piauí - o empréstimo dado às distribuidoras foi prorrogado, o que reduziu o repasse de recursos da Reserva Geral de Reversão (RGR) para a CDE, reduzindo o orçamento da conta.

Outro ponto de destaque foi o aumento na previsão de gastos com subsídios, como de consumidores de baixa renda e irrigantes. A previsão de gastos com esses descontos tarifários aumentou R$ 1,418 bilhão com relação ao orçamento original da CDE de 2018.

O custo total da Conta de Desenvolvimento Energético em 2018 atualmente é de R$ 18,8 bilhões, com a mudança o custo passará para R$ 19,6 bilhões, um aumento de R$ 783 milhões. O valor que será pago pelos consumidores é maior do que o aumento da despesa total da CDE porque além de aumento das despesas, houve uma redução de algumas receitas, como os repasses da RGR.

Por Laís Lis, G1, Brasília


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