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Bazar beneficente em prol das famílias venezuelanas será dia 8 de abril em Porto Velho


A renda do bazar será revertida aos refugiados venezuelanos acolhidos pela Fraternidade sem Fronteiras

A capital de Rondônia recebe, pela segunda vez, o Bazar Beneficente da Fraternidade sem Fronteiras (FSF), uma organização humanitária que atua há quase dez anos em ações que buscam viabilizar que poucos possam ajudar muitos a terem uma vida melhor. O evento acontece no dia 8 de abril, das 17h às 21h, na Avenida Farquar, 1601, Caiari, Porto Velho – no Juninho Soft Café. Todos os recursos arrecadados serão destinados para o projeto BRASIL, UM CORAÇÃO QUE ACOLHE, em prol dos refugiados venezuelanos atendidos pela FSF.

O convite custa R$ 50,00 (cinquenta reais) e ele dá direito a um café, uma sobremesa Petit Gateau e crédito no valor do convite que pode ser retirado em peças da Fraternidade sem Fronteiras, artesanatos, roupas, assessórios, sapatos entre outros itens novos que estarão à venda no bazar. Haverá também a dinâmica do Desapega e Pega, em que os participantes que quiserem se desapegar de alguma peça em bom estado pode levá-la ao bazar e lá poderá trocar por outra peça levada por outro convidado. Durante o bazar também estarão sendo arrecadadas roupas, sapatos e outros itens que serão doados para as famílias venezuelanas. Mais informações nos telefones (69)9 8153-3434 ou (69)9 8119-1588.

Segundo a coordenadora do Bazar Sem Fronteiras em Porto Velho, Valéria Terra, o auxílio aos irmãos venezuelanos é uma oportunidade de praticar a caridade. “Não sabemos o dia de amanhã, poderia ser conosco”, relata. Estar na condição de quem ajuda ainda é mais confortável. “Precisamos prevenir a desigualdade, evitar que esse imigrantes fiquem perambulando pela cidade em situação de risco e que também tragam uma situação de risco para nós. Com esta iniciativa de acolhimento nós mostramos o que esperamos de positivo deles. Sem fantasias ou demagogias. Oferecendo o mínimo de dignidade humana”, afirma.

O bazar é uma ação comunitária, humanitária, de captação de recursos para ações no bem e de compartilhamento de diversas formas de ajudar. Além de ser um espaço onde se expõe também trabalhos artesanais, mostrando o valor pessoal de artesãos, o reconhecimento. “O bazar traz esperança, para quem faz, para quem compra e para àqueles que são atendidos por meio dos recursos advindos com as vendas. A oportunidade de fazer o bem só traz benefícios”, destaca Valéria Terra.

Projeto BRASIL, UM CORAÇÃO QUE ACOLHE

A Fraternidade sem Fronteiras foi uma das primeiras organizações humanitárias a promover o acolhimento aos venezuelanos que estão entrando no Brasil, sempre com o apoio de autoridades e da sociedade. A FSF chegou a Roraima em outubro de 2017 para conhecer a realidade e iniciou de imediato o trabalho de ajuda humanitária. Lançou a campanha BRASIL, UM CORAÇÃO QUE ACOLHE, mobilizando a comunidade, apoiadores, voluntários e os próprios imigrantes. A união viabilizou, em menos de três meses, a construção de um Centro de Acolhimento para famílias venezuelanas.

A FSF está mobilizando esforços em todo país para promover os atendimentos. O Centro em Roraima tem capacidade para acolher 100 famílias. Ele foi construído em uma área de cinco mil metros quadrados e o aluguel de um ano do terreno foi doado por empresário local. As famílias dormem em barracas dormitórios, doadas À FSF por empresário de São Paulo. O refeitório, banheiros e lavanderia são de uso coletivo e foram construídos em alvenaria. A obra foi coordenada por um empresário construtor, voluntário de Mato Grosso. A cozinha industrial, onde os próprios venezuelanos preparam a comida, foi doada por empresário do setor de alimentos do interior de São Paulo e um outro doador garantiu mesa e bancos ao refeitório.

Atualmente 159 venezuelanos vivem no centro, 100 já saíram, arrumaram emprego na cidade e alugaram casas em conjunto. Há os que viajaram para outros estados, contratados. Assim, à medida que os acolhidos recomeçam suas vidas, abrem-se espaços para novas histórias, novos sonhos, novos imigrantes.

A Fraternidade sem Fronteiras está unindo esforços para minimizar os transtornos vividos por estes imigrantes. Não só Roraima, mas outros estados precisam estar preparados para lidar com esta situação, pois os venezuelanos estão a caminho também de outras regiões, em busca de melhores condições, de sobrevivência. Rondônia já recebe muitos venezuelanos e pode contar em breve com um centro de acolhimento na capital.

De qualquer lugar do mundo é possível ajudar

De qualquer lugar do mundo é possível ajudar a acolher. No site da Fraternidade sem Fronteiras (https://www.fraternidadesemfronteiras.org.br), basta clicar sobre “apadrinhe” no banner da campanha, no topo da página inicial e apadrinhar o projeto BRASIL, UM CORAÇÃO QUE ACOLHE. O apadrinhamento é a partir de R$50,00 que são utilizados para a manutenção do Centro de Acolhimento, comprar alimentos, produtos de higiene, medicamentos entre outros itens emergenciais para atender aos venezuelanos em Roraima.

A esperança de todos do movimento de Fraternidade sem Fronteiras é de que mais padrinhos adotem a causa e que o Brasil, testemunhe ao mundo sua solidariedade, construindo pontes de paz.

A Fraternidade sem Fronteiras

Com sede localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, fundada em 2009, a Fraternidade sem Fronteiras tem braços espalhados por diversas regiões do Brasil e por inúmeros países, entre os quais Suíça, Estados Unidos, Alemanha, Áustria, Finlândia, Noruega, Dinamarca, Reino Unido e Emirados Árabes. É uma organização não-governamental, apolítica, sem fins lucrativos e sem cunho religioso ou nacionalista, cujo objetivo é lutar pelo bem-estar de pessoas necessitadas.

O trabalho começou em solo Africano e hoje conta com 28 Centros de Acolhimento, entre Moçambique e Madagascar, que acolhem aproximadamente 15 mil crianças, nove mil órfãs. O amparo a esses garotos e a essas garotas (e, ainda, jovens e idosos das aldeias) se dá por meio do apadrinhamento feito por voluntários no Brasil e em várias partes do mundo.

A Fraternidade Sem Fronteiras segue também com outras atividades em Senegal (Projeto Chemim Du Futur) e também no Norte, em acolhimento aos refugiados venezuelanos, e Nordeste do Brasil, com projeto em apoio às crianças com microcefalia. Por conta do trabalho significativo durante todos esses anos, a FSF recebeu o Prêmio Você e a Paz, em 2016, na categoria “Instituição que Realiza”. Aos poucos, milhares de padrinhos, voluntários e apoiadores de várias nações vêm se unindo a esse sonho de fraternidade.

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Renata Silva

Jornalista (MTb 12361/MG)

Voluntária da Fraternidade sem Fronteiras

(69) 9 8119-1588


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