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Agricultores familiares de Itapuã do Oeste, Machadinho e Cujubim são remunerados por serviços ambien


Agricultores familiares de Itapuã do Oeste, Machadinho e Cujubim que aceitaram o desafio de recuperar áreas degradadas no âmbito do projeto Quintais Amazônicos, executado pelo Centro de Estudos RioTerra, estão recebendo pagamento por serviços ambientais, uma iniciativa inédita e pioneira em Rondônia.

São 184 agricultores familiares contemplados. Os recursos para a remuneração totalizam R$ 140 mil, provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através do Fundo Amazônia. O projeto Quintais Amazônicos conta com a parceria da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), que apoia tecnicamente, colabora em mutirões para inscrição do agricultor no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e fornece informações para o projeto.

A convite do Centro de Estudos RioTerra, o vice-governador Daniel Pereira participou nesta segunda-feira (16) do ato de entrega do pagamento por serviços ambientais a pouco mais de 30 produtores de Itapuã do Oeste, na Câmara de Vereadores do município.

“Nós de fato cometemos excesso, e precisamos retomar o controle, impedir os exageros, discutindo com todos os setores produtivos, sejam pequenos ou grandes, para que os requisitos de ordem econômica, social e ambiental sejam observados na produção. E este trabalho aqui, do terceiro setor, é a sociedade civil organizada ajudando o Estado a resolver problemas”, disse Daniel Pereira.

Segundo o vice-governador, até pouco tempo, antes do governador Confúcio Moura, o terceiro setor achava que o estado tinha de ser o provedor econômico de tudo. “O conceito agora é o terceiro setor se organizar, buscar recursos e aplicá-los com critério. Se o terceiro setor se organizar e o estado fizer sua parte com certeza haveremos de ter resultados melhores,” disse. Ele parabenizou o prefeito Marcos Cavalheiro e a RioTerra pelo trabalho.

Ao todo foram visitadas e diagnosticadas 294 áreas em processo de recuperação. Numa primeira etapa, foram avaliados em campo se os beneficiários recuperaram a área alterada/degradada com emprego de sistemas agroflorestais (SAFs), inscreveram-se no CAR, conduziram tratos culturais para manutenção dos SAFs e realizaram ações de conservação dos solos.

“Eles deram passos para regularização ambiental de suas propriedades. Isso é importante porque diminui a pressão sobre a floresta (diminuição de desmatamento), permite diversificar a produção e reutilizam áreas abandonadas, lhes dando novas funções”, explicou o coordenador de Programas do Centro de Estudos RioTerra Alexis Bastos.

Alexis Bastos disse que fez questão de começar o pagamento em Itapuã do Oeste, onde trabalha desde 2009. “Hoje, de fato, é um dia importante para nós”, declarou.

Representando os agricultores, Eron da Silva Santos disse que reflorestar as margens dos rios é uma “obrigação de todos nós” porque a água é um bem maior. “Muitos que acabaram com a mata ciliar descobriram que erraram. Permanecer no erro é burrice”, disse.

Há dois anos sendo acompanhado pelo Centro de Estudos Rioterra, Emerson Marinho, 40 anos, tem cerca de 500 pês de café e 200 de guaraná. O projeto Quintais Amazônicos é praticamente o único instrumento que tem para receber orientação em sua propriedade, uma chácara de 4 hectares na linha 637. Ele também planta banana e macaxeira e adotou sistema agroflorestal. A mulher, Maria Madalena, e três filhos ajudam na produção e manutenção da propriedade.

O agricultor Francisco Teixeira tem propriedade de 2 alqueires na linha 117 e participa do projeto desde 2015. “Graças a Deus conseguimos desempenhar o que foi possível neste projeto, e noutras orientações do governo do estado. Tenho aproveitado bem esse apoio”, disse. Ele tem 600 pés de açaí na propriedade, com um ano e dois meses, e acredita que dentro de um ano começa a colher a produção.

Nesta terça-feira (17) haverá o pagamento para os agricultores familiares de Machadinho e na quarta-feira (18) para os de Cujubim. A RioTerra aprovou recentemente projeto similar aos Quintais Amazônicos que beneficiará Rio Crespo, Ariquemes, Jaru, Ouro Preto, Ji-Paraná, Presidente Médici, Novo Horizonte, Castanheiras e Rolim de Moura. Esse projeto será realizado em parceria com a Ação Ecológica Guaporé (Ecoporé) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (Fetagro).

Fonte Texto: Mara Paraguassu Fotos: Marcos Nobre Secom - Governo de Rondônia


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