top of page

Mantida prisão de pastora acusada de instigar tortura


Pastora é acusada de incitar fiel a praticar tortura contra sua filha menor de idade.

Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) mantiveram a prisão preventiva da pastora Edinalva Carvalho Nogueira, presa há mais de dois meses pela acusação de incitar uma fiel da Igreja Pentecostal de Libertação Deus a praticar tortura contra sua filha menor de idade. A igreja fica em Cerejeiras, interior do estado de Rondônia.

Ao votar pela manutenção da prisão, a relatora desembargadora Marialva Daldegan Bueno deixa clara a necessidade da segregação da acusada, “que demonstra periculosidade incompatível com o estado de liberdade ao praticar o crime de tortura contra criança”, além de incentivar publicamente em suas pregações onde é pastora, uma mãe a bater e açoitar a própria filha. O caso a que se refere a desembargadora ocorreu em 2016, quando a missionária teria instigado e incentivado uma fiel de nome Juliane L.O a aplicar castigo pessoal contra a filha de oito anos. A criança sofreu constantes surras, mediante violência, causando-lhe intenso sofrimento físico e mental. Os castigos aplicados foram ordenados pela acusada com base em “fundamentos bíblicos”.

No relatório ao qual o Rondoniaovivo teve acesso, a desembargadora afirmou em seu relatório: “Como forma de incentivar os fiéis a baterem nos filhos, declarando que os pais tinham que chegar a vara sem dó nos filhos, principalmente nas crianças para que crescessem jovens corretos, chegando a afirmar que criança que atrapalha a obra do senhor deve ser eliminada”.

A magistrada finaliza dizendo: “A codenunciada Juliane, em janeiro de 2016, por orientação da paciente que era pastora da igreja, retirou a sua filha/vítima do lar dos avós maternos, onde a menor residia desde os dois anos de idade, e passou a surrá-la constantemente, inclusive na própria igreja sob a recomendação da paciente, de tal modo que a infante passou a não querer mais residir com a própria mãe, ficando com traumas de voltar ao convívio da genitora”.

Por Redação e TJ-RO


6e52628e-9cfa-4231-88ed-162c493c3769.jpg
PHOTO-2022-03-24-09-22-35.jpg
ARTE ANUNCIO_edited.jpg
e20bd367-7acc-4475-8da3-9fbc6ec09c2a.jpg
e20bd367-7acc-4475-8da3-9fbc6ec09c2a.jpg
WhatsApp Image 2022-03-02 at 09.18.20.jpeg
27c67dfa-f244-4968-8676-48078eee2240.jpg
EUCATUR.jpg
4c431daf-e845-4334-9e53-725fdf7616c6.jpg
934b0fec-b165-406b-bf07-01ae73250ec7.jpg
24174133_1944909432494834_4108635420390726574_n.jpg
2022 dom.jpg
                                                     Notícia Em Destaque                                                     
be27f0c5-4fa9-41c5-98a8-9ac5c645f951.jpg
WhatsApp Image 2022-03-02 at 09.18.20.jpeg
a0b9d943-d73d-4b47-880b-58c1c18c75f1.jpg
5c39b923-e1ce-4dea-b7ef-e2e1ee12cdac.jpg
anuncio TERRAFORTE.jpg
a05d55d4-665c-4af4-b7f1-6e740d661e27.jpg
5bb1e9a9-b366-4571-9ff5-9b2272c77dc5.jpg
ARTE ANUNCIO_edited.jpg
bottom of page