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Prefeita de Vilhena gasta R$ 10 milhões com portariados e deixa concursados ganhando menos que salár


Sindicato critica vantagens para servidores comissionados

O não cumprimento dos compromissos firmados pela prefeita Rosani Donadon (PMDB) com os servidores em relação à correção salarial, incluindo alguns trabalhadores que recebem menos de um salário mínimo, enquanto mantém uma casta de quase 500 comissionados, alguns lotados em escolas, recebendo mais do que a diretora, causou indignação nos servidores municipais de Vilhena, que não descartam entrar em greve.

Em reunião no início do mês de junho, a prefeita garantiu que faria a revisão do salário que seria aplicada na folha de pagamento de agosto, com efeito retroagindo a janeiro. “Nós estávamos com uma pauta bem extensa de reivindicações, mas a gente pediu prioridade na regularização dos salários, porque vários servidores já estão recebendo menos do que um salário mínimo e isso é inconstitucional”, disse Wanderley Ricardo de Campos, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Sul de Rondônia – Sindsul.

Mas, na última segunda-feira, 21, a diretoria Sindsul, foi chamada ao gabinete da chefe do Executivo que, acompanhada dos secretários de Planejamento e da Fazenda, informou que não iria poder cumprir o que havia sido acordado na reunião de junho. Rosani disse que não conseguiria pagar as correções salariais em agosto, e se comprometeu a pagar no mês de setembro. No entanto, ao contrário do que fora acordado, ela disse que não irá pagar os meses de janeiro a agosto. Apenas a partir de setembro. “Nos deixou decepcionados, porque foi uma promessa registrada em ata, divulgada em diversos meios de comunicação. E de repente ela volta atrás?”, lamentou Campos.

NÚMEROS

A negativa da prefeita em fazer a correção salarial que atingiria 1.027 servidores, alguns recebendo menos de um salário mínino, o que alcançaria um custo mensal de R$ pouco mais de 114 mil, o que equivale a pouco mais de R$ 1.370 milhão anual, levou os sindicalistas a fazer uma comparação: os gastos com servidores comissionados são de quase R$ 900 mil, gerando uma despesa de R$ mais de R$ 10 milhões por ano. Ou seja, dez vezes o valor necessário para a correção pleiteada pelos servidores. “O que nos deixa mais tristes ainda é que para os cerca de 500 comissionados a um custo mensal de quase R$ 900 mil, o município tem dinheiro, mas para reajustar o que está irregular, o que custaria pouco mais de 114 mil mês, o município não pode”, lamenta o sindicalista.

Hoje haverá uma reunião com os servidores na sede do Sindsul, com a presença dos secretários de Administração e da Fazenda, além de um responsável pela folha de pagamento. “Eles irão tentar convencer os servidores de que o município não tem condições de arcar com esta correção agora, tampouco de pagar os meses retroativamente”, disse Campos que não descarta a possibilidade de uma greve.

Fonte: Folha do Sul Autor: Rogério Perucci


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