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Comissão de Agropecuária debate manutenção das usinas de nitrogênio


Questão preocupante é a possível desativação das usinas de nitrogênio que abastecem produtores rurais na inseminação

A Comissão de Agropecuária e Política Rural (CAPR), presidida pelo deputado Lazinho da Fetagro (PT), debateu na semana anterior a questão das usinas de nitrogênio, a possível paralisação e custos de manutenção por se tratar de empresa exclusiva. Por isso, os administradores de duas das usinas foram convidados a prestar esclarecimentos nesta reunião ordinária.

O responsável pela usina de Porto Velho, e funcionário da Emater, Francisco Bastos ressaltou a importância da empresa para o Projeto Inseminar e Pro-Leite com a finalidade de melhoramento genético do gado leiteiro.

Destacou que o preço hoje cobrado pela Emater ao produtor é de R$ 6,00 o litro, enquanto que no atravessador é R$16. “Se tirarem as usinas do Estado este preço vai subir acima de R$ 30, afirmou Francisco e que em Roraima chega a R$ 65, “onde até o grande produtor tem problemas, imagine ao pequeno”. A inseminação, segundo ele, é o caminho para melhorar a genética do gado ao pequeno produtor.

Bastos disse que a usina também fornece nitrogênio ao Lacen, Hospital Santa Marcelina, Agevisa, Fundação Oswaldo Cruz e Cepem. Isso, segundo ele, auxiliou nas pesquisas do Estado.

Francisco relatou os problemas nas licitações da manutenção que é feita por exclusividade da empresa holandesa fornecedora dos equipamentos que necessitam de revisão de seis em seis meses, pois trabalham 24 horas. O valor para revisão das quatro máquinas (uma em Porto Velho, duas em Ouro Preto e uma em Colorado) custa em torno de R$ 150 a 200 mil/ano.

Bastos fez apanhado de custo X benefício das usinas. Segundo ele, em um ano de funcionamento pleno, somente a usina de Porto Velho chegou a gerar R$ 217 mil ao Estado. “E são quatro que podem funcionar plenamente”, argumentou.

Relatou que as despesas do ano das unidades somam R$ 990 mil ano. Todas as unidades funcionando 12 meses podem gerar R$ 1,2 mi ano de produção. Além disso, é doado nitrogênio a unidades de saúde. “O que daria um lucro de pouco mais de R$ 200 mil”.

João Vilmar Rabel, administrador do Centrer de Ouro Preto afirmou que com as usinas funcionando na plenitude, a Emater teria condições de abastecer o programa Inseminar dentro do Pro-Leite, as unidades hospitalares e doações. “Nosso gargalo é a manutenção”.

A ideia é manter as máquinas funcionando, sem terceirização. Temos condições de manter desde que tenha manutenção, afirmou Vilmar.

Também esteve presente à reunião o gerente da usina de Ouro Preto, Adonai de Silveira Ferreira e os deputados Ribamar Araújo (PR) e Adelino Follador (DEM).

O deputado Lazinho agradeceu os esclarecimentos e que será agendada reunião com o governo do Estado e Emater para tentar resolver a questão sem que seja necessário chegar até o governador.

ALE/RO - DECOM - Geovani Berno Foto: Lusângela França


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