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Deputado Anderson esclarece sobre revista ao presídio Urso Branco


O deputado Anderson do Singeperon (PV), durante o grande expediente da sessão ordinária desta quarta-feira (22), esclareceu sobre a revista realizada no Urso Branco na última segunda-feira (20), que contou com a presença do Exército Brasileiro.

Segundo o parlamentar, ele esteve na noite de terça-feira (21) no presídio Urso Branco conversando com os servidores que atuaram na ação para saber com exatidão o que realmente aconteceu e quem participou da revista.

Anderson explicou que matéria do site de notícias “G1”, baseado em informações da Secretaria de Justiça prestados em entrevista coletiva, diz que o Exército encontrou 600 armas artesanais, 64 porções de substâncias entorpecentes, 19 aparelhos celulares e vários outros objetos.

Na matéria tem destaque a declaração do secretário Marcos Rocha, dizendo que pode ter um afrouxamento na revista e vigilância e ele afirma que “a corregedoria investiga possíveis casos de corrupção e alguns agentes penitenciários já foram afastados ou exonerados por comprovação de facilitação de entrada de objetos proibidos no sistema carcerário”.

O parlamentar, a partir disso esclarece que buscou a ocorrência registrada no 2º DP, de número 628/4, lavrada no dia 20 de fevereiro, onde é descrito que a revista ocorreu com apoio do GOE e agentes penitenciários.

“Secretário, o senhor deveria ter falado na coletiva que os agentes estavam lá. Mas não deve dizer que há afrouxamento na revista. Tem de dizer que é feito com as condições que o Estado oferece. Que não há escâner corporal nem revista humanizada para tentar frear a entrada de itens proibidos”, exaltou Anderson.

Segundo o parlamentar esclareceu, consta na ocorrência que sete aparelhos celulares foram encontrados e na matéria diz dezenove. “Onde estão os outros doze? Ele está mentindo? ”, questionou Anderson.

Outra mentira, segundo o parlamentar, é em relação ao entorpecente, que na matéria diz 64 porções. “Na ocorrência diz 29 porções aparentemente de maconha e 30 aparentemente de cocaína”, citou.

Anderson deixou claro que, como agente, já trabalhou em revista no Urso Branco e que o detector de metal pode ser burlado. “Por isso são necessários equipamentos modernos como scanner corporal e revista humanizada”, acrescentou.

O parlamentar finalizou sua fala mostrando denúncia contra a corregedoria da Sejus. Segundo a documentação em seu poder, foi nomeado um corregedor na Secretaria de Justiça para investigar e se for o caso prender, exonerar servidores que atuam como agentes penitenciários.

“Esta pessoa foi nomeada no dia 31 de outubro de 2016 e em 22 de dezembro viajou para os EUA e o corregedor assinou a folha desta pessoa”, afirmou. Segundo Anderson, o secretário tem ciência disso. “Agora me digam se isso não é improbidade. A pessoa que foi contratada para investigar e punir servidores não tem moral para isso. Este documento será encaminhado ao governador para providências”, finalizou.

Apartes

O deputado Luizinho Goebel (PV) disse que algumas coisas o entristecem, como ter de ouvir declarações como esta de um secretário. “Acusar toda uma categoria, que coloca sua vida em risco é um absurdo. Não isento que possa haver um caso ou outro, mas não acusar toda a categoria”, destacou.

Relatou que em Vilhena o presídio está no limite da área urbana e rural e lá não pega direito o sinal do telefone móvel, e não é instalado o telefone fixo no presídio. Ou seja, “se algo acontecer, nem reforço será possível pedir. Contrate mais gente, secretário. Dê condições para os agentes trabalharem e o senhor verá o retorno dedicado desta honrosa categoria”.

O deputado Jesuíno Boabaid (PMN) citou matéria veiculada no site UOL sobre traficantes presos no sistema federal denunciarem na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), em que classificam como "tortura e pena cruel" o fato de estarem detidos em presídios federais de segurança máxima há dez anos.

“Senhores, vivemos uma total inversão de valores realmente em nosso País. Cada dia se percebe que o crime organizado está tentando mandar nas leis do país e comandar tudo”, alertou.


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