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Pecuaristas e governo discutem medidas para controle da cigarrinha das pastagens


Representantes da Associação dos Produtores Rurais de Rondônia (Aspro) se reuniram com o secretário estadual da Agricultura, Evandro Padovani, e os presidentes da Emater-RO, Idaron e o chefe da Embrapa Rondônia para solicitar medidas de controle da praga da cigarrinha das pastagens, que segundo eles já é um problema de segurança econômica.

A cigarrinha das pastagens é o nome vulgar usado para identificar insetos sugadores de diferentes gêneros. Em Rondônia, cinco espécies de cigarrinhas são encontradas, causando dano econômico às pastagens, conforme o zootecnista da Emater-RO, José Renato Alves.

A praga chegou a Rondônia desde os anos 70, e de acordo com o pesquisador da Embrapa, Pedro Gomes, técnicos mais antigos dizem que só se verificou níveis elevados de dano econômico nos anos 80, quando houve a aceleração do crescimento da pecuária no estado.

A primeira crise provocada pela cigarrinha nas pastagens rondonienses devastou a gramínea predominante (Brachiaria decumbens) nos primeiros anos da colonização do estado. Naquela época, o problema foi resolvido com a substituição da “Brachiaria decumbens” pela Brachiaria brizanta variedade Marandu desenvolvida para ser resistente à cigarrinha, mas agora, justamente esta variedade está sendo atacada pela praga, que conseguiu se adaptar e quebrar a resistência dessa gramínea. Os sintomas da infestação são amarelecimento do capim, com aparência de falta de água e morte em reboleiras.

CONTROLE Os pesquisadores e extensionistas são unânimes em afirmar que nenhum controle é eficiente isoladamente, exigindo do produtor o Manejo Integrado das Pastagens (MIP), que inclui o controle de pragas. Preventivamente deve ser usado o controle biológico, e neste caso é indicado a aplicação em pulverizações do fungo, Metarhizium anisopliae, por não causar impacto ambiental e ser mais barato em relação ao controle químico.

O manejo se completa com a diversificação das gramíneas usadas na pastagem, inclusive com introdução de espécies resistentes ou tolerantes ao ataque de cigarrinhas.

PROBLEMA E SOLUÇÃO Técnicos da Idaron dizem que existe a suspeita de que a principal fonte de infestação da praga seja o uso de sementes contaminadas, como Rondônia não produz sementes é necessário a criação de barreiras sanitárias para impedir a entrada de sementes contaminadas e sem qualidade, vindas de outros estados.

“A principal queixa dos agricultores agora é de que mais de 30% das pastagens já foram devastadas pela praga, em algumas áreas já está inviabilizando a produção, fato que torna o problema uma questão de segurança econômica para o estado”, afirmou o pecuarista e diretor financeiro da Aspro, Homero Cambraia.

O secretario Padovani sugeriu a criação de um grupo técnico para investigar os motivos do crescimento da praga, para propor medidas de controle, e se estas medidas poderão ser localizadas ou terão que envolver propriedades rurais de todo o estado.

Fonte Texto: Enoque Gonçalves de Oliveira Fotos: Robson Paiva Secom - Governo de Rondônia


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