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Governo britânico publica seus objetivos para o Brexit


O projeto de lei britânico para romper com a União Europeia superou na quarta-feira (1º) a primeira de quatro votações às quais será submetido

 

O governo britânico publica nesta quinta-feira (2/2) um livro branco enumerando seus objetivos e estratégias para a ruptura com a União Europeia, o que, todos esperam, esclarecerá um pouco mais questões como o destino dos europeus que vivem e trabalham no Reino Unido.

O documento, cuja hora de difusão não foi definida, "descreverá o plano do governo para o Brexit" e "retomará os grandes eixos do discurso" que Theresa May pronunciou em 17 de janeiro, explicou uma porta-voz da primeira-ministra.

Se até agora May revelou pouco sobre seus planos, limitando-se a repetir que acatará a vontade expressada pelos britânicos no referendo de 23 de junho - "Brexit é Brexit" -, no citado discurso defendeu uma ruptura "clara e nítida" com a UE - para frear a chegada de imigrantes europeus - e depois a negociação de um acordo comercial com seus antigos sócios.

"Queremos uma nova associação equitativa, não um estatuto de membro parcial ou associado da UE, que nos deixaria metade dentro e metade fora", afirmou.

A publicação do livro branco acontece no dia seguinte em que o Brexit foi aprovado pelo Parlamento, acabando com a última esperança de que os partidários do bloco - os deputados majoritariamente europeus - ignorassem o resultado de um referendo que era legalmente consultivo, mas não vinculante.

O projeto de lei britânico para romper com a União Europeia superou na quarta-feira (1º) a primeira de quatro votações às quais será submetido, no primeiro passo concreto de Londres ao que será o primeiro divórcio da história da União Europeia.

Apesar de ainda serem necessárias três votações - uma a mais na Câmara dos Comuns (baixa) e duas na dos Lores (alta) - para que se aprove o projeto de lei autorizando May a iniciar a ruptura, seu início levou o chanceler Boris Johnson a parabenizar o que chamou de "momento histórico".

"Conseguimos, com uma maioria de 384 deputados!", comemorou Nigel Farage, que foi líder do UKIP e um dos rostos mais destacados da campanha a favor do Brexit, criticando uma lista de ""114 inimigos da democracia" que votaram contra o Brexit.

Entre eles, havia 47 deputados trabalhistas que ignoraram a ameaça de seu líder, Jeremy Corbyn, caso votassem contra a lei, no que parece o início da enésima crise recente do primeiro partido da oposição.

Os 54 deputados do Partido Nacional Escocês (SNP), terceiro da Câmara, também votaram contra, argumentando que a região norte da Grã-Bretanha votou de forma unânime contra a saída da UE e entre queixas de que o governo de May não os está consultando o suficiente sobre este tema.


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