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Pequena criatura marítima é o mais antigo ancestral do ser humano


O animal tinha uma boca grande, simetria e estruturas cônicas parecidas com escamas de peixes

 

Pesquisadores apresentaram nesta segunda-feira (30/1) o que eles acreditam ser o mais antigo ancestral do ser humano de que se tem notícia. Depois do surgimento do do Saccorhytus coronarius, uma criatura do mar que media aproximadamente 1mm, uma série de processos evolutivos que levou mais de 540 milhões de anos deu origem ao homem.

Se os resultados do estudo estiverem corretos, o animal do tamanho de um gão de areia é o ancestral comum de uma grande variedade de espécies. Com os registros fósseis, os pesquisadores reconstruíram digitalmente a imagem do Sacorrhytus.

A pesquisa aponta que o Sacorrhytus provavelmente vivia entre os grãos de areia do solo oceânico - na época, durante o Período Cambriano, a região chinesa em que os fósseis foram encontrados era um mar raso. "A olho nu, os fósseis que encontramos parecem pequenos grãos pretos, mas com o microscópio, o nível de detalhes é surpreendente", afirma Simon Conway Morris, professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e um dos autores do estudo.

O nome Saccorhytus foi dado devido à semelhança entre o animal e um saco, uma bolsa: elíptico e com uma abertura grande, que fazia a função de boca. O corpo apresentava simetria lateral, característica herdada por muitos dos descendentes, incluindo o ser humano, e era coberto com uma pele fina e relativamente flexível. Uma forma primitiva de musculatura permitia ao Saccorhytus se locomover, provavelmente para trás.

Animal não tinha ânus

Possivelmente, o ancestral se alimentava de partículas de comida ou até de outros animais. Além disso, tinha pequenas estruturas cônicas, que podem ter evoluído para virar as escamas dos peixes. Uma descoberta que intrigou os cientistas foi a aparente ausência de ânus no Saccorhytus. "Se for o caso, então os resíduos descartados teriam sido simplesmente eliminados pela boca", explica Conway. O estudo, publicado na revista Nature, foi conduzido na China por pesquisadores das Universidade de Cambridge e Northwest, na Inglaterra, em colaboração com instituições do país asiático e da Alemanha.


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