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Para Trump, tortura funciona, mas ele respeitará decisão de CIA e Pentágono


O novo presidente fez essas declarações em meio a informações de que seu governo está considerando reinstalar prisões secretas no exterior

 

Em fevereiro de 2016, Trump havia afirmado que a "tortura funcionava" e prometeu reintroduzir o afogamento e outros métodos "muito piores"

 

O presidente Donald Trump afirmou que a técnica do submarino (afogamento) e outros métodos de interrogatório de prisioneiros vistos como tortura - e proibidos por lei - funcionam perfeitamente, mas que deixará que os chefes do Pentágono e da CIA decidam de devem voltar a recorrer a essas práticas.

Consultado sobre o afogamento durante uma entrevista à rede ABC, Trump disse que é necessário "combater fogo com fogo" ante as decapitações de americanos e outras atrocidades cometidas pelos militantes do grupo Estado Islâmico (EI).

O novo presidente fez essas declarações em meio a informações de que seu governo está considerando reinstalar prisões secretas no exterior.

"Quando estão cortando a cabeça de nossa gente e outras pessoas... quando o EI está fazendo coisas de que ninguém ouvia falar desde os tempos medievais, no que me diz respeito, temos que combater fogo com fogo", afirmou Trump.

No entanto, acrescentou que seguirá o conselho do chefe do Pentágono, James Mattis, e do da Agência Central de Inteligência (CIA), Mike Pompeo.

"Vou respeitar o que disserem. Se eles não quiserem fazer isso, tudo bem. Se quiserem fazer, então vou continuar até o final. Quero fazer tudo que for autorizado fazer legalmente".

"Mas se acho que funciona? Com certeza, acho que funciona", acrescentou.

O jornal The New York Times informou sobre um rascunho de três páginas de um decreto que autoriza novamente as prisões secretas, onde os suspeitos depois dos ataques de 11 de setembro de 2001 eram submetidos a "técnicas de interrogatório melhoradas", um eufemismo para descrever torturas mais sofisticadas, como a técnica do submarino.

Um porta-voz de Trump declarou que esse rascunho visto pelo jornal não havia se originado na Casa Branca.

Em fevereiro de 2016, Trump havia afirmado que a "tortura funcionava" e prometeu reintroduzir o afogamento e outros métodos "muito piores".

No entanto, em dezembro, depois de se reunir com Mattis, Trump disse que estava impressionado com o argumento do general reformado de que construir a confiança com os detidos e premiar sua cooperação mencionava muito mais que submetê-los ao afogamento.

Durante sua audiência de confirmação ante um comitê do Senado, Pompeo prometeu que não acataria nenhuma ordem de reintroduzir as "técnicas de interrogatório melhoradas" empregadas pela CIA depois do 11 de setembro.

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