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Polícia Civil prende quadrilha que tentava fraudar vestibular de medicina na FIMCA


A Polícia Civil do Estado de Rondônia prendeu no último domingo (22/01), uma quadrilha que tentava fraudar o vestibular do curso de medicina da Faculdade Integrada Aparício Carvalho (FIMCA), em Porto Velho. A quadrilha era contratada para passar as respostas da prova aos candidatos por meio de um ponto eletrônico. Com os acusados foram apreendidos pontos eletrônicos de transmissão de sinais, maleta de transmissão de sinais, rádios HT, entre outros apetrechos utilizados para a pratica criminosa. A Força Tarefa composta por integrantes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) e Departamento de Estratégia e Inteligência (DEI) da Polícia Civil e pelo setor de Gerência de Estratégia e Inteligência (GEI) da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC) conduziram a Operação denominada “Farisaicos”.

O coronel Lioberto Caetano, Secretário de Segurança Pública, participou da coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (23/01), realizada na Superintendência Estadual de Comunicação (SECOM) sobre a Operação “Farisaicos”, na oportunidade Caetano revelou que a Polícia Civil esta preparada para atuar em qualquer caso do segmento da segurança pública, assim como afirmou que as forças policiais estão cada vez mais integradas e concentradas no combate a criminalidade. “Parabenizo o trabalho dos profissionais da Secretaria de Segurança Pública que conseguiram desarticular esta quadrilha que atuava no nosso Estado, mas certamente tinha outras ramificações pelo país e nós conseguimos retirar estes criminosos de circulação”, disse o Secretário.

Antônio Carlos dos Reis, Delegado-Adjunto da Polícia Civil do Estado de Rondônia, agradeceu o apoio e a confiança do proprietário da faculdade FIMCA, Aparício Carvalho, depositada na Polícia Civil e nos integrantes da SESDEC. “Recebemos a denúncia sobre a possível fraude e iniciamos o trabalho investigativo sobre o caso e, no último domingo, conseguimos por meio do trabalho conjunto desarticular a quadrilha que pretendia fraudar o vestibular da faculdade citada. Isso só foi possível com o trabalho de inteligência integrado entre as forças policias, a dedicação e empenho de cada profissional que atuou nesta Operação”, comenta Dr. Reis.

O Delegado da Polícia Civil lotado na Draco, Dr. Marcos Vinicius, explicou que a especializada recebeu informação da própria direção da instituição de ensino de que uma suposta fraude ocorreria no vestibular de Medicina que seria realizado pela faculdade nos próximos dias. Após a denúncia do esquema, “iniciamos a investigação e realizamos todas as medidas cautelares e meios extraordinários de investigação que poderiam ser disponibilizados e executados durante esse curto período que tínhamos até a aplicação da prova”, explicou Marcos.

Marcos Vinicius disse ainda que a Polícia realizou monitoramento intenso por uma semana e, dois dias antes da aplicação da prova teve a identificação e a qualificação dos integrantes da quadrilha que executariam a fraude, assim como, de alguns candidatos. “Monitoramos e identificamos alguns candidatos que fizeram parte do esquema e conseguimos, após a execução da prova, flagrar esses candidatos com um ponto eletrônico de transmissão de sinais. O principal acusado e os seus comparsas foram flagrados nos arredores da Faculdade portando uma maleta de transmissão de sinais. No hotel em que o principal acusado estava hospedado foram encontrados outros apetrechos que também são utilizados para cometer esse tipo de crime”, afirmou o Delegado.

De acordo com a Delegada da Polícia Civil, também lotada na Draco, Dr. Ingrid Brito, inicialmente foram identificados 32 pessoas envolvidas, mas no decorrer da investigação, apenas 15 foram confirmados na lista de inscritos e destas, 9 foram flagranteadas, além de uma menor detida. Contudo, já há provas contra os demais envolvidos. “Concentramos toda a nossa ação após os candidatos realizarem o preenchimento dos gabaritos. Os suspeitos foram abordados no momento da saída e passaram por um procedimento de revista com nossos profissionais”, explicou Dr. Ingrid.

Ingrid Brito disse ainda que durante a investigação foi levantado a informação de que o valor cobrado pela associação criminosa era de R$ 90 mil e que o contrato era de risco, pois a pessoa só pagaria se passasse no vestibular. “Os envolvidos na prática deste crime foram indiciados por associação criminosa, fraude em certames e corrupção de menores”, disse a Delegada.

Aparício Carvalho, proprietário da faculdade FIMCA agradeceu o trabalho realizado pela Polícia Civil e afirmou que quando as investigações se encerrarem e, se houver comprovação de que o esquema foi utilizado no passado, os envolvidos que estudam na FIMCA serão expulsos. O empresário ressaltou ainda que a prova não vazou. “Na realidade os integrantes da quadrilha transmitiam as respostas instantaneamente para os candidatos que estavam participando do processo seletivo”, explicou.

Fonte: ASCOM/PCRO

Imagens: Márcia Martins

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