Policiais penais que morreram em acidente escoltavam detento

Polícia Civil vai investigar a possibilidade de duas armas dos policiais terem sido furtadas após o acidente

Dois policiais penais que morreram na terça-feira (6), na BR-163, em Diamantino (a 182 km de Cuiabá), foram identificados. Alexsandro Leite, de 45 anos, e Giovane Matos da Silva, de 38, atuavam em Alta Floresta (a 800 km da Capital) e retornavam de uma escolta feita até Cuiabá.

Os servidores acompanharam um reeducando na Cadeia Pública da cidade até o hospital psiquiátrico Adauto Botelho. No retorno, eles acabaram batendo em uma carreta.

No veículo, também estava Nivaldo Dias da Silva, de 45 anos, que foi socorrido com ferimentos leves, mas precisou passar por uma cirurgia na perna.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), o quadro de saúde dele é estável.
 
Perdemos pessoas dedicadas, bons profissionais, que estavam no cumprimento de suas funções

A Pasta informou que o plano dos policiais penais era dormir em Sinop (a 505 km de Cuiabá) e seguir viagem nesta quarta-feira (7) para evitar a estrada durante a noite.

“Perdemos pessoas dedicadas, bons profissionais, que estavam no cumprimento de suas funções”, lamentou a Sesp.

Armas desaparecidas

A Polícia Civil vai investigar a possibilidade de duas armas dos policiais terem sido furtadas após o acidente.

De acordo com a Secretaria de Segurança, policiais de Diamantino e Nova Mutum estiveram no local da colisão e encontraram três carregadores de pistola no entorno da viatura.

Porém, após a averiguação feita pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), as pistolas não foram encontradas.

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