No AC, mulher é agredida a socos e pontapés após se recusar a ter relações sexuais com dois homens

Vítima estava em um bar com os suspeitos na madrugada de domingo (20), foi para um motel e passou a ser agredida quando se recusou a fazer sexo com os suspeitos.

Uma mulher procurou a Polícia Civil de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, para relatar que foi agredida a socos e pontapés até desmaiar após se recusar a ter relações sexuais com dois homens. Os suspeitos já foram identificados pela polícia e devem ser ouvidos na quarta-feira (23) com os respectivos advogados.

A vítima denunciou o caso na segunda-feira (21) na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Ela foi ouvida e fez exames de corpo de delito para comprovar as agressões.
 
Ao G1, o delegado responsável pelo caso, Alexnaldo Batista, falou que as agressões ocorreram na madrugada de domingo (20). A mulher contou à polícia que estava em um bar com os dois homens e os três decidiram sair do local para ir a um motel da cidade.
 
Ao chegar no estabelecimento, a vítima se recusou a fazer sexo com os dois homens e, segundo ela contou à polícia, começaram as discussões e empurrões.
 
Os três decidiram, então, sair do motel e voltar para o bar. Porém, a mulher começou a ser espancada pelos dois homens quando ia descendo do carro.
 
“No momento que não aceitou ter relações sexuais já começou a confusão no motel, e, possivelmente, as ofensas. Eles estavam juntos no bar, são conhecidos. Eles já procuraram advogados e se comprometeram a comparecer na delegacia amanhã [quarta, 23]”, falou Batista.
 
O delegado acrescentou que a vítima está muito machucada, principalmente nas pernas. Após as agressões, a mulher foi deixada no local e socorrida por populares. Os familiares da vítima foram chamados e ela levada para o hospital.
 
“Devem ser ouvidos e liberados. Já ouvimos a menina, ela falou que desmaiou e os populares chamaram os parentes. Eles devem responder por lesão corporal, vamos avaliar, mas, a princípio, não houve uma tentativa de ter relação à força”, concluiu.

Por Aline Nascimento, G1 Acre — Rio Branco

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