Hospital é interditado por irregularidades estruturais e sanitárias em Parecis

Entre os principais problemas estão: ambulância sem equipamentos, pacientes com Covid sem isolamento

O Hospital Francisco Amaral de Brito, localizado em Parecis (RO) foi interditado nesta sexta-feira (11). O Ministério Público do Estado de Rondônia (MP-RO) e o Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero) acompanharam a ação. Com isso, nenhum médico está autorizado a atuar no local até que todas as irregularidades sejam resolvidas.

Segundo o MP, a precariedade dos serviços de saúde do município de Parecis está exposta desde 2008 em uma Ação Civil Pública. Mesmo com esses trâmites processuais na Justiça para que a prefeitura melhorasse as condições do hospital, os problemas não foram resolvidos.

O MP informou ainda que em 2021, solicitou que vários órgãos fiscalizatórios conferissem a situação do hospital citado, entre eles o Cremero, o Conselho Regional de Enfermagem (Coren), a Agência de Vigilância em Saúde (Agevisa) e ainda o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO).

Após as fiscalizações foram comprovadas “gravíssimas irregularidades estruturais e sanitárias envolvendo o Hospital de Pequeno Porte Francisco Amaral de Brito”, que resultaram em termos de notificações aos gestores municipais.

Entre os principais problemas estão:

ambulância sem equipamentos,
 
hospital sem desfibrilador e sem material básico,
 
pacientes com Covid sem isolamento,
 
paredes mofadas e
 
janelas cobertas por papelão.

Depois do prazo concedido pelos órgãos fiscalizatórios para regularização, nenhuma medida efetiva foi adotada pela Prefeitura de Parecis, o que resultou na interdição ética.

A Prefeitura não se manifestou sobre o caso.

Por RedaçãoDIÁRIO DA AMAZÔNIA


 

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