Desde o último fim de semana, ao encerrar mais um contrato emergencial, que durou seis meses, orçado em R$ 6.989.187,46, a empresa deu as costas ao pedido do estado de operar por mais 30 dias, o que viabilizaria a assinatura do contrato com as empresas licitadas para o serviço há quase 18 meses, cuja assinatura não se deu por suposta litigância de má fé, promovida pela Amazon Fort e/ou suas subsidiárias.
Após travar o avanço do processo de contratação das duas empresas vencedoras da licitação, outra manobra, eivada de propósitos escusos, emperrou o processo junto ao Tribunal de Contas do Estado.
Todas essas amarras foram superadas e o processo de contratação dos serviços licitados aguarda apenas a assinatura do contrato junto à Secretaria de Estado da Saúde.
Em um ato visível de sabotagem ao sistema de saúde do estado, ao finalizar o contrato emergencial, no último fim de semana, a empresa deixou o sistema de saúde na mão.
Desde então, os hospitais estão abarrotados de lixo infectante, cirurgias e demais procedimentos médicos estão sendo cancelados ou adiados.
Mesmo se o contrato de licitação for assinado, as empresas contratadas precisarão de tempo hábil para começar a operar, pois terão de fazer investimentos maciços para operacionalizar o processo.
Ou seja, o estado está refém da Amazon Fort. Um cenário perfeito para a empresa que flerta com a obscuridade continuamente.
Vale ressaltar que a empresa estava contratada emergencialmente ao dobro do valor celebrado na licitação, gerando um rombo de cerca de R$ 6.000.000,00 aos cofres já combalidos da saúde.
Não bastasse isso, a empresa foi flagrada pesando agua, em vez de lixo, e mandando a fatura ao contribuinte rondoniense.
(robr).
https://www.diariodaamazonia.com.br/caos-e-burocracia-estrategia-de-empresa-deixa-rondonia-sem-coleta-do-lixo-hospitalar/