Patrulha Maria da Penha divulga dados de Perfil de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica.

A Patrulha Maria da Penha do 1º Batalhão de Policia Militar, que é comandado pelo Major Thiago Campos, tem desenvolvido um trabalho de acompanhamento as mulheres que solicitaram Medidas Protetivas de Urgência- MPU no munícipio. A Patrulha atende tanto o setor urbano como o rural durante o período da vigência da MPU.

A Patrulha realizou um levantamento de dados dos atendimentos as mulheres, a fim de possibilitar um perfil dos casos atendidos. De acordo os dados é possível verificar que a questão da dependência econômica não é um fator chave para a mulher ser vítima de violência, pois as mulheres que trabalham fora são 58%, portanto independente financeiramente. Outro dado apurado é a questão da violência, dentre os cinco tipos de violência elencada pela Lei 11.340 (Lei Maria da Penha), a física não é a mais praticada, mas a psicológica. Isto é muito importante para a conscientização da público feminino, a fim de saber que esta é uma violência que muitas mulheres sofrem e não percebem ou não tem conhecimento que é uma violência. Neste prisma observa-se que 58,82% da violência praticadas é psicológica(qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação).

Outro dado que ainda permanece, é a questão de nível de instrução, quanto menor o nível de escolaridade , maior a incidência da violência, Nível Fundamental Incompleto 35,05%. No entanto, um número que quem se manifestado são a mulheres com nível superior 9,28 % e se somado r com Superior Incompleto chega a 21,65%. Este é um dado a ser comemorado, pois mulheres com grau de instrução mais elevado não denunciam , pois a vergonha e o receio de serem humilhadas impedem de realizarem a denúncia.

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