Escola José de Almeida é interditada e alunos terão aula, a partir de segunda, na Ulbra

A Escola Municipal José de Almeida, em Cacoal, está interditada oficialmente em razão do comprometimento de toda estrutura, o que foi ocasionado pela obra de ampliação, iniciada ainda em 2014. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (14) pela Prefeita Glaucione Rodrigues, que esteve acompanhada de representantes do Conselho Escolar, dos vereadores Pedro Rabelo e Professor Nilton, além do Procurador do Município, Caio Veche. Os 733 alunos terão aula na Ulbra, antiga Escola Concórdia, localizada próxima à Escola José de Almeida; ambas estão localizadas na região central de Cacoal, e as aulas iniciam especificamente para estes alunos, na próxima segunda-feira (19).

Durante o anúncio de interdição, todos os que estiveram na Escola José de Almeida constataram a falta de condições para receber os alunos. Além do forro desabando, infiltrações e água por todas as 12 novas salas e os dois conjuntos de banheiros, as salas localizadas no piso inferior também foram afetadas, já que a água infiltrada chega a todos os locais.

A Prefeita Glaucione anunciou ainda que medidas judiciais serão tomadas para que a empresa Investel Engenhara, conclua a obra e ressarça os valores que serão gastos com aluguel. O contrato com a empresa é o de número 39/PMC/2014. Em junho de 2016 a obra foi entregue provisoriamente, o que na opinião do procurador Caio Veche, foi um erro, já que as falhas vistas atualmente podiam ser constatadas já à época. Ainda em 2016, no mês de novembro, a empresa foi notificada sobre os problemas, e desde então não cumpre as medidas para o término da obra, que custou inicialmente R$ 1,2 milhão, recursos que já foram aditivados.

As estimativas para que a obra seja concluída, segundo a secretária de Educação, Rosely Vieira, são de que mais R$1,5 milhão sejam necessários, em razão de até mesmo a estrutura antiga, construída em 1976, ter sido comprometida. Os valores estimados com o aluguel na Ulbra são de R$ 400 mil ao ano.

A diretora, Zilma Domingues, afirma que a escola não oferece condições para receber os alunos da forma que está por questões de segurança, já que o forro de gesso está desabando. Para o presidente do Conselho Escolar, Pedro Matos, os pais estão passando por momento de instabilidade emocional, em razão de todos os problemas, e que a decisão de levar os alunos a outra unidade educacional foi acertada por parte da administração municipal.

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