Quinze pessoas são autuadas por dirigir sobre efeito de álcool em Cacoal, RO

Quatro condutores foram flagranteados por embriaguez ao volante. Abordagens aconteceram durante uma blitz da Lei Seca realizada no Centro da cidade.

Quinze pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil por dirigirem sobre efeito de álcool em Cacoal (RO), a 480 quilômetros de Porto Velho. Deste total, quatro condutores foram flagranteados por embriaguez ao volante. As abordagens aconteceram entre a noite da sexta-feira (12) e a madrugada do sábado (13), durante uma blitz realizada no Centro da cidade.

Alguns motoristas se recusaram a fazer o teste do bafômetro (Foto: PRF/ Divulgação)

A operação de Lei Seca foi realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO) e a Polícia Militar (PM). Durante a blitz montada na Avenida Belo Horizonte, no Centro da cidade, 15 condutores foram conduzidos a delegacia por terem recusados a fazer o teste do bafômetro ou por ter sido constatado no teste nível de álcool acima do permitido pela lei.

Após serem examinados pelo médico legista, quatro condutores foram flagranteados pelo delegado de plantão por embriaguez ao volante, sendo aplicado contra eles as medidas punitivas previstas na legislação de trânsito.

Punição maior

O presidente Michel Temer sancionou no dia 20 de dezembro de 2017 a lei que prevê pena maior para o motorista bêbado que provocar acidente com morte no trânsito. A lei foi publicada no "Diário Oficial da União" e as novas regras entrarão em vigor em 120 dias após serem sancionadas.

O texto, aprovado pelo Congresso Nacional , altera o Código de Trânsito Brasileiro para permitir que os infratores sejam enquadrados no crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) com pena de 5 a 8 anos de prisão.

Atualmente, o código estabelece que a pena por homicídio culposo varia de 2 a 4 anos e não faz menção clara ao caso de motoristas embriagados. Pela lei atual, penas inferiores a 4 anos permitem que a punição seja convertida em prestação de serviços à comunidade.

Por Rogério Aderbal, G1 Cacoal e Zona da Mata

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