Acir destaca resultados da Rondônia Rural Show

O senador Acir Gurgacz apresentou no plenário do Senado, ontem, 29, os resultados preliminares da sexta edição da Rondônia Rural Show, a feira de inovação e tecnologia que encerrou no sábado, 27, em Ji-Paraná (RO).

Segundo Acir, as projeções dos bancos indicam um volume de negócios superior a R$ 700 milhões. Os resultados finais devem ser maiores e serão contabilizados em 30 dias, com a efetivação de muitos negócios. Nos quatro dias, a feira recebeu 80 mil produtores rurais e movimentou diretamente com produtos da agricultura familiar e artesanato mais de R$ 350 mil.

“Além de movimentar a economia regional, o mais importante foi o contato que os agricultores tiveram com as novas tecnologias, o acesso ao crédito e aos implementos agrícolas com preço mais acessível”, frisou Acir.

O senador destacou que a feira é reflexo da força da agropecuária do Estado, que cresce acima da média nacional e que tem como grande desafio a industrialização. “Nossa agropecuária já é uma das mais fortes do País, mas ainda tem um grande potencial a ser explorado e, com as experiências apresentadas na feira, podemos dizer que a pesquisa, o associativismo e o cooperativismo, além de uma política pública bem definida de apoio ao setor, são os caminhos para termos também uma agroindústria forte e diversificada”, frisou Acir.

O senador citou os exemplos do café e da piscicultura, que deram um grande salto de produção após a realização de pesquisas que adaptaram o café e o peixe às condições climáticas do Estado, e que contaram com apoio governamental. “A pesquisa, as políticas públicas e o cooperativismo precisam caminhar juntos para que possamos fortalecer todas as cadeias produtivas de nossa agropecuária”, disse Gurgacz.

Fiero quer tributação no consumo e não na produção

Em Ji-Paraná o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, falou que defende as reformas e pediu apoio ao senador Acir Gurgacz na aprovação do projeto de lei. Em seu ponto de vista, para a reforma tributária, o caminho definitivo seria a tributação no consumo e não na produção. “Quanto à infraestrutura, o caminho mais rápido para melhorar o setor seriam as Parcerias Público-Privadas [PPP]. Sobre a regularização fundiária para o estado de Rondônia, a transformação da MP 759/2016 em lei trará para a economia de Rondônia um incremento substancial, pois são inúmeras propriedades rurais de produção limitada em razão da impossibilidade de acesso a crédito e toda e qualquer política pública”.

Thomé parabenizou o senador, pela forma clara, lúcida, objetiva e segura do seu diálogo com os industriais rondonienses, e disse que ele é um exemplo do político que o setor produtivo precisa como parceiro em Brasília.

O presidente Chagas Neto abriu espaço para a participação dos conselheiros que quisessem se manifestar. O conselheiro Adélio Barofaldi pediu apoio ao senador para que os limites da lei 13.340/2016 (renegociações das operações de crédito rural), sejam estendidos às pessoas jurídicas e que englobem operações vencidas até 31 de dezembro de 2015. Os conselheiros Ivandro Justo Behenck, Marcondes Cerrutti e Edmilson Matos Cândido também questionaram o senador, principalmente sobre a regularização fundiária.

A reunião contou ainda com a presença do deputado estadual Airton Gurgacz, do prefeito e do vice-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires e Marcito Pinto, respectivamente; do diretor-geral do Departamento de Trânsito (Detran-RO), José Albuquerque; e do assessor de Assuntos Políticos da Fiero José de Abreu Bianco.

Por RedaçãoDIÁRIO DA AMAZÔNIA

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