As 5 maiores bizarrices encontradas pela PF na Carne Fraca

Os agentes encontraram até papelão virando salsicha em um frigorífico investigado nesta sexta-feira (17).

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (17) a Operação Carne Fraca onde foram encontradas inúmeras irregularidades sanitárias praticadas por diversos frigoríficos no país, e entre eles, dois gigantes conhecidos internacionalmente, a BRF e o JBS. Os dois concentram inúmeras marcas que lideram no mercado brasileiro como favoritas a mesa de casa de muitos lares.

Nessa lista contém: 1. Carne com salmonela, 2. Carne podre e vencida, 3.Ácido ascórbico como ‘maquiagem’, 4.Cabeça de porco na linguiça, 5. Papelão na mistura; confira abaixo.

A investigação teve início quando a #Polícia Federal começou a investigar as empresas através de grampos de escutas telefônicas entre diretores e proprietários dos frigoríficos. Os agentes concluíram a investigação descobrindo que carnes estragadas eram utilizadas por estas empresas, encontrando também salmonela e muitas peças podres em diversos frigoríficos nesta sexta-feira (17).

Os agentes descobriram na Operação Carne Fraca que muitos locais que processavam esses alimentos utilizavam ácido ascórbico para maquiar a carne estragada. A substância é considerada cancerígena e pode ter afetado milhões de pessoas em todo o país. Além disso, os agentes descobriram que partes consideradas não nobres para o processamento da carne foram utilizadas diversas vezes, como cabeças de porcos utilizadas para a produção de linguiças de diversas marcas conhecidas por todos.

A Polícia Federal descobriu tantas irregularidades que até substâncias consideradas não comestíveis foram utilizadas no preparo de carnes processadas. No caso da famosa salsicha de cachorro quente, os agentes desconfiam que papelão era utilizado para aumentar o rendimento do produto.

Os agentes interceptaram ligações onde um agente de inspeção, Carlos Cezar, que deveria controlar o uso de carne correta, dizendo a um auxiliar operacional de um frigorífico, Carlos Augusto, sobre o destino de uma carne de peru infectada com salmonella contendo 18 toneladas da ave. Os dois diziam que não sabia se a carne seria utilizada para fazer ração ou mortadela, indo direto à mesa do consumidor.

Uma ligação também interceptada pelos agentes e revelou um diretor da JBS falando sobre um carregamento preso na Itália com vestígios de Salmonella. Carne podre e estragada também eram utilizadas para fazer presunto e os responsáveis agiram naturalmente diante das irregularidades, demonstrando-se em nenhum momento culpa ou arrependimento pela sabotagem nos frigoríficos brasileiros.

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